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O papel dos pais nem sempre é confortável, mas é o papel mais importante das nossas vidas!

4 - Eu escolho ser pai do meu filho.

Eu escolho ser mãe do meu filho.


Algumas crianças, adolescentes e jovens sentem-se órfãos de pais vivos, pais que deixam de disciplinar ou orientar por medo de perderem o amor dos filhos, ou por indisposição e imaturidade em manter um papel que envolva: amor, paciência, consistência, firmeza, proximidade, envolvimento e dedicação, tudo valores que requerem tempo e investimento intencional diário.


Perguntas poderosas:


Estaremos nós, como pais, a evitar dizer "não" porque sabemos o trabalho que será lidar com as birras, choros, insistências ou palavras e atitudes desrespeitosas?!


Estaremos nós, como pais, a adaptar princípios importantes até à sua construção como cidadãos, para não termos que ensinar o que achamos menos confortável e sabemos requerer investimento da nossa parte?!


Estaremos nós, como pais, a usar o elogio de forma exasperada e inflamada pelo medo que os nossos filhos cresçam tristes e infelizes?


Estaremos nós, como pais, a dar tudo aos nossos filhos para compensar a culpa que eventualmente podemos sentir por estar menos presentes?


Estaremos nós a ser companheiros em vez de pais dos nossos filhos?

A viver o momento presente e a concordar passivamente com a ausência de respeito, por nós próprios e pelos outros, para ser pais "porreiros" ou porque achamos que já não temos qualquer influência sobre a vida dos nossos filhos?


Obviamente devemos ser amigos dos nossos filhos, mas somos chamados para ser muito mais que seus amigos. Somos chamados para amar, dar afeto, disciplinar, orientar, direcionar e, entre outras responsabilidades, dar segurança.


O papel dos pais nem sempre é confortável, mas é o papel mais importante das nossas vidas! Ensinar, orientar, disciplinar e afastar do mal são algumas das tarefas desconfortáveis, porque muito provavelmente serão inicialmente recebidas com resistência pelos nossos filhos. Ainda assim, os filhos não amam mais os pais que dão tudo ou tudo permitem. Eles amam os pais que sentem e sabem que se importam. Deixar que façam ou tenham aquilo que desejam sempre é uma garantia falsa para a felicidade. Saber que nos importamos, isso sim gera sentido de valor, pertença, autoestima, segurança e amor.


Se este texto ecoa de alguma forma na tua vida, age!

Ainda estás a tempo. Até que tenha acabado, ainda não acabou!


(Continua)





📷 Claudio Cardoso


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