QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS QUE ENFRENTA UMA CRIANÇA QUE BRINCA POUCO?
Que pergunta poderosa?!
Hoje a publicação é factual e por um isso pode parecer focada no negativo, algo que o coaching não promove. Ainda assim, pela sua importância como alerta, considerei importante partilhá-la convosco!
Quando uma criança brinca pouco e convive pouco com outras crianças costumamos considerar que a criança é tímida, ou seja que ainda não se desenvolveu ao nível da socialização e do brincar. Isto pode acontecer por diversos motivos, por exemplo quando os seus pais ou cuidadores a impedem de explorar o mundo, alguma vezes pelo excesso de preocupação. Em casos extremos a família chega a impedir que a agitação motora natural da criança aconteça, o que como consequência a torna indisponíveis para brincar e ser livres.
Como o tempo as consequências negativas que a criança enfrenta é que perde a sua capacidade e entusiasmo para conhecer e explorar a realidade que a rodeia, antes fecha-se à experiência e à descoberta o que promove um ciclo negativo. A criança, porque não experimenta sente-se cada vez menos confiante para o fazer em relação às outras crianças e pode ainda com a continuidade temporal levar a possíveis atrasos tanto ao nível cognitivo, como emocional e relacional.
No fundo, uma criança que seja restringida ao nível do brincar, dificilmente irá resolver a tarefa básica da infância que é a sua capacidade de se desvincular de forma segura dos seus pais ou cuidadores, ou seja, de elaborar os sentimentos de perda e reencontro, o que consequentemente irá ter um grande impacto ao nível da sua adaptação a um contexto escolar.
Se está a acontecer na tua família ou na família de alguém que conheces por favor partilha para que o padrão se possa quebrar intencionalmente.
Lembra-te:
BRINCAR É TÃO ESSENCIAL AO DESENVOLVIMENTO COMO A ALIMENTAÇÃO E O AFETO.
